O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Seu diagnóstico é baseado nas queixas dos familiares e professores que observam alguns comportamentos diferentes da criança. Os sistemas internacionalmente utilizados na classificação desse quadro são o CID-10 e DSMIV.
Dentre os comportamentos atípicos encontramos: movimentos esteriotipados, ações repetitivas, dificuldade de se aninhar no colo dos cuidadores ou extrema passividade no contato corporal, hábitos de cheirar objetos, sensibilidade exagerada a determinados sons, insistência visual e tátil. Rotinas ritualizadas e rígidas, ecolalia imediata e tardia.
Sua etiologia é desconhecida, prevalência de 15 casos a cada 10.000, sendo de 3 a 4 meninos a cada 1 menina. O tratamento é baseado nas co-morbidades, pois não existe medicação e tratamento específico para o transtorno, mas é importantíssimo a atuação de terapeutas como psicologas, fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas para orientação familiar e melhor qualidade e desenvolvimento neuropsicomotor.